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Você quer o “COMO” Mas isso não basta

o como não basta

Sentimos uma necessidade de saber “como fazer”, procuramos esse “como” em todas as partes, a busca por uma solução mágica, uma poção, uma varinha de condão…

Algo que nos ajude a resolver nossos problemas imediatamente, mas sabemos que isso é uma ilusão, não é? A tentativa de sabotagem é forte.

A perfeita ilusão de que ter aquela lista rápida, vai nos fazer felizes rapidamente, mas essa tal “lista rápida” do “como fazer” é uma forma rasa de encarar quem realmente nós somos. No livro A Arte da Imperfeição, a autora Brené Brown, escreveu sobre o estudo dela, que revela o quanto as coisas profundas nos atrapalham e devemos falar sobre elas:

[…] Nós não mudamos, não crescemos e não vamos para a frente sem esforço. Se realmente queremos levar uma vida alegre, significativa e cheia de conexões, temos que conversar sobre as coisas que atrapalham.

Durante os meus estudos e acompanhamento de mulheres que trabalham como assalariadas ou funcionárias públicas, mas que tem um negócio em paralelo, ou estão pensando em ter um negócio, percebi que existem muitas coisas profundas guardadas, sombras que incomodam e as impedem de conquistar a liberdade da empreendedora.

Geralmente, as mulheres me procuram para saber como organizar as ferramentas do negócio, como organizar o Instagram, como organizar seu dia para encaixar o trabalho para terceiros com a sua empresa…

Mas quando olhamos profundamente um dos motivos que levam essas mulheres a estarem desorganizadas física e mentalmente, é aquele de tentar evitar falar de coisas que doem e admitir suas vulnerabilidades. Outro motivo é o de não compreender que a ancestralidade, isto é, todos que vieram antes de nós, formaram o que cada mulher é.
Outra questão, é que fomos separadas do nosso feminino, para nos encaixarmos nas regras patriarcais. Nossas avós, mães, tias, viveram o ideal da mulher de valor, aquela que sabe cozinhar, cuidar da casa, aquela que deve casar, ter filhos e cuidar do marido.

E chegou o momento que você sente e quer fazer diferente, e aqui os motivos vão se misturar, pois para assumir quem realmente é, se organizar física e mentalmente, vai precisar mostrar sua vulnerabilidade, olhar para as mulheres que vieram antes e se conectar com o que há de mais sagrado em nós, o feminino.

Com isso que você leu, se sentiu que está olhando para sua vida de forma rasa? Procure se abrir para um olhar mais interno, se pergunte quem realmente você é. Questione-se também, qual é o real motivo que faz com que você não tome decisões como organizar e viver do seu negócio, pedir ajuda… O que te impede de fazer diferente?

Está na hora de atravessar o “banhado” e parar de tentar contorná-lo, leia mais sobre isso no próximo artigo.

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