Sabe aquele momento em que você pensa “eu deveria ter ouvido a minha intuição”, pois é, acontece nas melhores famílias, como diz o ditado. A mulherada, como boas e velhas mães, já que nascemos com a missão de maternar, cuidar, criar e ainda aprendemos com as mulheres da nossa vida que devemos dar tudo de nós pelos outros, não é mesmo.
Mas, isso não quer dizer que elas estavam erradas e que devemos culpá-las, devemos olhar para elas e agradecer, foi o máximo que elas conseguiram, e esse máximo gerou quem somos hoje. Assim que elas aprenderam, está tudo bem!
Hoje temos um mundo diferente de oportunidades, e já vou chegar no ponto crucial dessa questão, olhar para frente, poder conquistar coisas que elas não conseguiram conquistar.
Então, você que leu até aqui, perceba quantas vezes deixou de ouvir a sua intuição, entrou em relacionamentos ruins, empregos péssimos, amizades piores ainda, pois é gata. Essa sua intuição é que te leva para frente, leva a ser quem realmente você é.
Mas como faz isso Tuty? Sei que não é fácil tá! Não é um passe de mágica, mas dá para começar a mergulhar, conhecer você mesma mais a fundo, conhecer a sua história, a história das mulheres que vieram antes de ti.
Drª Clarissa Pikolas Estés, autora do Livro Mulheres que Correm com os Lobos, trouxe o conceito do arquétipo da Mulher Selvagem, e quando nos conectamos com essa palavra selvagem, sentimos um chamado na alma, para olhar para dentro, olhar para a origem, o feminino, aquele que é pura intuição, aquele que é todo conhecimento importante para nossa vida.
Quando você começa a se observar, se conhecer de verdade, sente que o que é selvagem em você permite que suas escolhas sejam feitas com atenção, pois essa mulher que existe em nós, tem ideias, sentimentos, recordações e impulsos.
Então, permita-se abrir espaço para conhecer a você mesma, permita-se ouvir a você da Mulher Selvagem, que diz, “Por aqui, por aqui”.